top of page
Foto do escritorMundo Arandu

Quem se importa, ganha! Conheça o caminho das empresas para um futuro melhor

O que você estava fazendo no ano de 2004? Sabemos que em um período de quase 20 anos muita coisa pode acontecer! Uma árvore, por exemplo, pode demorar até 15 anos para atingir a fase adulta e dar frutos. Neste mesmo ano de 2004, uma semente foi plantada pela Iniciativa de Investidores Institucionais sobre Mudanças Climáticas (IIGCC), que publicou o relatório, “Quem se importa ganha”, responsável pela consolidação do termo ESG (Environment, Social and Governance).


Desde então, as práticas ambientais, sociais e de governança das empresas começaram a ganhar mais atenção, e hoje, 19 anos depois, começamos a observar os seus frutos florescendo. À medida em que a sociedade se tornou mais consciente dos desafios globais, a demanda por organizações mais sustentáveis e transparentes aumentou. Ganhou força a noção de que o papel das empresas não era apenas maximizar lucros, mas também se responsabilizar por seus impactos no meio ambiente e na sociedade.


Embora o debate sobre sustentabilidade corporativa exista há décadas, foi nos últimos anos que o setor financeiro abraçou de forma significativa essa abordagem. Um marco importante ocorreu em 1999, quando a Dow Jones se tornou pioneira ao lançar o Índice de Sustentabilidade Dow Jones (DJS), desenvolvido como uma maneira de avaliar o desempenho das empresas listadas na bolsa de valores com base em sua sustentabilidade.


Essa mudança de perspectiva dentro do mercado financeiro ocorreu devido às crescentes evidências de que uma estratégia ESG sólida é fundamental para as organizações que desejam se manter competitivas, conquistar novos mercados, atrair talentos e gerenciar riscos – práticas essenciais para o fortalecimento e a perenidade dos negócios, tornando-os investimentos seguros e rentáveis.


Desde então, o conceito de sustentabilidade evoluiu consideravelmente. Passamos da visão limitada de uma “responsabilidade social” para a compreensão mais ampla do ESG. Agora, a avaliação das empresas se estende a três pilares fundamentais: ambiental, social e governança. Esses critérios fornecem um conjunto abrangente de métricas para analisar o desempenho das empresas em termos de seu impacto no meio ambiente, nas relações com as partes interessadas e na qualidade de sua governança corporativa.


Essa evolução é um reflexo da crescente compreensão de que sustentabilidade não é apenas uma opção, mas uma necessidade. O mundo enfrenta desafios complexos e urgentes, como a crise climática, a desigualdade social e a escassez de recursos naturais. Uma semente que foi plantada há quase 20 anos atrás, hoje pode nos ajudar a encontrar novos caminhos para soluções e a criação de um futuro justo e sustentável.


Novos caminhos

Novos caminhos e modelos de negócios inovadores, como a economia circular, a energia renovável e a produção responsável inauguram um ciclo de prosperidade e sustentabilidade. As organizações que buscavam ser as melhores DO mundo, agora procuram ser melhores PARA o mundo, através do engajamento ativo com suas partes interessadas, promovendo a inclusão, a diversidade e a equidade. Essas empresas são impulsionadas por uma visão ousada de um futuro sustentável e são exemplos inspiradores de como o mundo dos negócios pode se transformar em uma força positiva para a sociedade e o meio ambiente.


Nesta série sobre sustentabilidade corporativa, vamos explorar as diferentes facetas do ESG, destacando as melhores práticas e os casos inspiradores de empresas que estão liderando o caminho. Vamos discutir como as empresas podem integrar os princípios do ESG em sua estratégia, buscando não apenas o sucesso financeiro, mas promovendo também o bem-estar coletivo e a preservação do meio ambiente.


Este será o nosso ponto de encontro para compartilhar conhecimentos, insights e histórias inspiradoras ao longo desta jornada. A evolução do conceito de sustentabilidade continua, e estamos felizes em colaborar e explorar as oportunidades e os desafios que nos aguardam.


Autores

Hiago Rolla Martins – Sócio e fundador da Arandu

Fernanda Miranda Tenório – Sócia e fundadora da Arandu

Comments


bottom of page