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Como nossas escolhas diárias estão relacionadas com a busca por propósito?

A cada minuto de nossas vidas somos levados a fazer escolhas. Precisamos decidir se queremos levantar da cama ou apertar soneca, se tomamos café ou água, se vamos ver TV ou ler um livro.


Muitas dessas escolhas são feitas de maneira automática e nem pensamos muito sobre elas. No entanto, cada mínima decisão pode ter um impacto futuro. Desde as mais simples, como apertar soneca no despertador pode fazer eu me atrasar para um compromisso ou ter que correr para chegar onde eu preciso; até as mais difíceis, como não me estressar com uma mensagem no Whatsapp às 07h da manhã pode deixar meu dia muito mais leve.


Consequentemente, pensamos menos ainda como vários desses acontecimentos e atitudes diárias podem impactar nossas vidas nos próximos meses e anos. Mas se pararmos para pensar, cada decisão de hoje impacta o resultado de amanhã e o amanhã é nosso futuro.


Pense em uma corrente. Para uma corrente aumentar, cada elo precisa se unir ao próximo, não podemos querer pular direto para outra ponta. É exatamente isso que acontece quando queremos construir algo em nossas vidas ou trilhar uma jornada. A jornada em busca de propósito não é diferente.

Vivemos em um mundo BANI (Frágil, Ansioso, Não-linear e Incompreensível) onde a ansiedade faz parte do nosso dia a dia. Com o avanço tecnológico, nos acostumamos a ter as coisas de maneira mais fácil e instantânea. Basta alguns cliques para fazermos compras ou compartilharmos uma ideia com a nossa rede. Queremos resultados rápidos, não tendo muita paciência para esperar o resultado das coisas, nem nos atentando às consequências das nossas atividades do dia a dia. Não pensamos em nossas ações como elos que formam uma corrente no longo prazo.


Assim, quando decidimos que queremos encontrar o nosso propósito de vida, esperamos mudanças imediatas. Nos perguntamos o que devemos fazer para virar nossas vidas do avesso para sermos mais felizes. Assistimos filmes como Comer, Rezar e Amar e aspiramos viajar o mundo para nos encontrar.


Mas quando vemos a nossa vida como uma corrente, entendemos que é menos sobre grandes atos. Que se as nossas decisões não forem precedidas de diversas pequenas ações, reflexões e preparações, a angústia ou a ansiedade não vão necessariamente ir embora. Que largar tudo para viajar o mundo só vai ser resposta se estivermos prontos, abertos e, mais importante, decididos do que queremos encontrar nessa busca.


Para qualquer objetivo que tenhamos na vida, não podemos imaginar como algo distante ou muito longe no futuro. Temos que enxergar como algo a ser construído e é através dessa construção que vamos acertar, errar e evoluir.


Existiram milhares de "mini momentos” durante o percurso e a busca pelos nossos objetivos, incluindo a jornada pelo nosso propósito. A questão não são os acontecimentos em si de cada minuto, que na maioria das vezes sequer prevemos, entendemos ou controlamos. Mas sim, como reagimos diante deles. Isso sim, depende de cada um de nós e é algo que podemos controlar. Isso é de dimensão humana. O passado e o futuro não são.


Podemos e devemos aprender com o passado. E o futuro será consequência das escolhas que fazemos no presente, a cada segundo. Ou seja, se construirmos cada pedacinho do nosso caminho na mesma frequência do nosso objetivo final, não tem outro cenário se não o alcançarmos!


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